ADOREI AS ALMAS!!!!

Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de ponto de referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz. Não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado. Com seus cachimbos, fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Breve História de Pai Firmino


“É Congo, é congo, é congo, é congo, é congo Ê.
Gira na linha de congo ô lelé, trabalha que eu quero vê.
Pai Firmino é preto do congo, do congo, congo ê.
Trabalha na linha de congo, meu preto,
trabalha que eu quero vê”

Pai Firmino tem sua linhagem nos negros do Congo e Angola que vieram para o Brasil.
Viveu na Bahia, em Ilhéus, trabalhou na lavoura do café. Era negro arredio, não gostava de receber ordens. Desde muito jovem sempre tentava fugir. Sofreu muito. Andou muito, seus pés eram grandes e inchados de tanto que corria, andava e fugia pelo interior da Bahia, chegando em Itabuna. Ainda jovem foi trazido para Pernambuco, trabalhando no canavial de sol a sol. Se o tronco e a chibata do feitor não resolvesse, a palha da cana se encarregava do resto. Foi aí que negro aprendeu que não adiantava a revolta, ela piorava ainda mais as coisas. Aprendeu a usar sua energia de negro valente na defesa de seu povo que com que ele vivia no Engenho. Ensinava ao povo a servir, contendo seus impulsos e a reverenciar os Orixás através das forças da natureza. Conhecia muitas ervas durante suas andanças e magias. Gostava de garapa de cana, vinho moscatel, tutu com carne de sol. Morreu jovem, com 75 anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Apesar de ter morrido jovem, seu corpo foi muito flagelado o que o envelheceu rápido, trazendo cansaços, falta de ar e muita dor. É um bom velhinho TDB!!!